Para a Renault o carro elétrico não é o futuro, é o presente
Realidade em outros países, os automóveis movidos a eletricidade querem ganhar competitividade em preço e em infraestrutura e conquistar os consumidores brasileiros
Realidade em outros países, especialmente os europeus e também nos Estados Unidos, os automóveis movidos a eletricidade querem ganhar competitividade em preço e em infraestrutura e conquistar os consumidores brasileiros. A Renault, única montadora a oferecer uma gama completa de veículos elétricos, mostra o quanto eles podem ser desejáveis para sociedades modernas, em total sintonia com o que o mundo tem de mais ecologicamente correto.
O projeto Curitiba Ecoelétrico, por exemplo, desenvolvido juntamente com a prefeitura da capital paranaense, utiliza uma frota de 10 veículos Renault zero emissões 100% elétricos em diversas atividades públicas. São cinco Zoe – um hatch de cinco portas e quatro lugares, três furgões Kangoo Z.E., e dois Twizy, modelo ultracompacto de dois lugares para uso urbano, usados pela Secretaria Municipal de Trânsito, Guarda Minicipal e pela Secretaria de Meio Ambiente.
Lançado em junho de 2014, o programa Curitiba Ecoelétrico evitou, em um ano de operações, a emissão de 6,6 toneladas de gás carbônico na atmosfera e levou a uma economia de 5,3 mil litros de combustível. Projeto semelhante é desenvolvido também em Brasília (Ecomóvel).
O Twizy, um ultracompacto com design supermoderno, faz parte de outra importante parceria da Renault no Brasil. Graças a um acordo de cooperação tecnológica firmado com a Itaipu Binacional, estão sendo montadas 32 unidades em uma área especialmente criada para isso Foz do Iguaçu, junto à usina de Itaipu. Além de aprender mais sobre o veículo, a Itaipu também tem a intenção de desenvolver novas soluções de logísticas e estudar a infraestrutura necessária para veículos elétricos. Para isso, além de montar os Twizy, já adquiriu também 20 unidades do Zoe.
Mas não foi apenas para esta geradora de energia elétrica que a Renault vendeu seus modelos elétricos. A CPFL, empresa de energia elétrica de São Paulo, adquiriu até o momento dois sedãs médios Renault Fluence Z.E. , além de outros cinco Renault Kangoo Z.E. e um Renault Zoe.
Além de empresas diretamente ligadas à produção e distribuição de energia elétrica, os modelos elétricos da Renault também estão sendo usados por empresas de transportes, como a Patrus Transportes, de Minas Gerais; o Grupo TCP, da Bahia; Fedex e até os Correios, que participaram de um projeto piloto com o Kangoo Z.E. na cidade de Curitiba.
Ao todo, a Renault já vendeu cerca de 80 veículos elétricos no país. Este número não inclui os veículos que estão cedidos em comodato para testes e estudos. Se depender da marca francesa, que está pronta para atender às demandas do mercado, o Brasil poderá entrar no rol de países que contam com essa opção energeticamente eficiente e ecologicamente responsável.
Líder mundial em emissão zero A Aliança Renault-Nissan lidera o segmento de veículos zero emissão no mundo e investe 4 bilhões de euros no desenvolvimento dessa tecnologia. Desde o início da comercialização do primeiro elétrico, em 2011, foram mais de 250 mil veículos vendidos pela Aliança no mundo, atingindo a liderança do segmento zero emissão.
Juntos, os veículos elétricos Renault e Nissan já rodaram aproximadamente 4 bilhões de quilômetros sem emissão de poluentes – o que seria suficiente para circundar o planeta 100.000 vezes. A utilização dos veículos elétricos Renault-Nissan permitiu economizar mais de 200 milhões de litros de combustível, deixando de emitir 450 milhões de kg de CO2 durante o uso.