As luminárias criadas pelo premiado designer italiano Davide Groppi se destacam pela simplicidade, leveza, inovação e surpresa. “As peças que produzo são fruto de uma ideia e não de um projeto. Sou um trabalhador da luz e não um designer” afirma Davide Groppi, que em todos os seus trabalhos oferece experiências sensoriais para quem tem a oportunidade de conhecer suas peças que estão na fronteira da arte e do design. E ainda revela “comecei a produzir uma luz útil, uma luz para ver, que ao mesmo tempo é uma luz para “sentir”.
Nesta casa localizada na Sardenha, Itália, projetada pela arquiteta Stefania Stera, os volumes esculturais da arquitetura dialogam ora com a natureza, ora com os diversos efeitos de luz criados pelas mãos de Davide Groppi. “Suspendi um tronco de zimbro coletado na praia que havia sido arrastado por uma tempestade, essa presença forte foi capaz de gerar uma luz sobre a mesa. Nesta casa à beira-mar, nada foi projetado, as ideias surgiram espontaneamente.” conta Groppi.
Sabemos que a luz pode influenciar no estado emocional e físico das pessoas e também que a iluminação artificial produz uma leitura muito diferente da obtida pela iluminação natural diurna. Na Vila Grintosa, nome dado ao projeto da casa, a simbiose da arquitetura e da luz de Davide Groppi cria um efeito raro e envolvente.
E uma das questões levanadas ao observar esse trabalho: Qual é a fronteira entre luz e arte? E o profissional responde: “É um pouco como a diferença entre artesão e artista: o primeiro tem uma grande habilidade manual e usa o cérebro, o segundo acrescenta o coração. Minhas lâmpadas sempre nascem do encontro entre coração e cérebro.” afirma Groppi
Conheça esse trabalhador da luz.