MDW: Louis Vuitton e sua coleção que transcende lugares
A Louis Vuitton apresentou, na Semana do Design em Milão, 10 novas peças que, agora, fazem parte da coleção já existente "Objets Nomades"
A refinada marca Louis Vuitton levou para a Milan Design Week não uma nova coleção, mas sim, um complemento de uma já lançada em 2012. A linha Objets Nomades, com 25 itens, é inspirada em viagens e se baseia no amor pela beleza dos materiais finos, na possibilidade de formas e proporções cuidadosamente equilibradas, no artesanato complexo e meticuloso, e na atenção aos detalhes.
“Nossas criações não representam nenhuma viagem específica, em um sentido literário. As peças dão uma interpretação do que é viajar, uma ideia de passar de um lugar para outro. Nossas Prateleiras, assim como a Cadeira e a Mesa de Concertina, são objetos dobráveis, facilmente combináveis, feitos de um material não convencional para seu tipo de tecnologia – couro”, relata Raw Edges, um dos designers que assina peças para a coleção.
Algumas das peças tinham sido lançadas durante outras semanas de design em Milão, e nesta edição de 2017 a marca apresentou ao público mais 10 itens. Eles foram assinados por renomados profissionais do segmento: Atelier Oï, Maarten Baas, Barber e Osgerby, os irmãos Campana, Damien Langlois-Meurinne, Nendo, Gwenaël Nicolas, Raw Edges, Patricia Urquiola, Marcel Wanders e, mais recentemente, Índia Mahdavi e Tokujin Yoshioka.
A coleção possui peças de design flexíveis e modulares, incluindo bancos de couro, poltronas suspensas, cadeiras dobráveis requintadamente trabalhadas, mesas de design e outros objetos exclusivos. Tudo isso foi exposto nos incríveis quartos com varanda do Palazzo Bocconi, que faz um plano de fundo perfeito para os objetos.
“A sociedade de hoje é inerentemente nômade. A globalização tem permitido que mais e mais pessoas viajem ao redor do mundo, sendo um dia no Brasil, o próximo em Milão: este é o nosso luxo. Adoro viajar, assim como eu aprecio o prazer de voltar para casa novamente, aproveitando mais e mais o que eu tinha deixado temporariamente para trás”, explica Humberto Campana.