A cultura indígena é uma das que melhor conta a história do Brasil, e pensando nisso, entre os dias 29 de março e 02 de abril, o MASP Loja traz os trabalhos de criadores indígenas como parte da programação da 19ª edição da SP-Arte.
Com curadoria de Adélia Borges, serão apresentados objetos como cestarias, cerâmicas, objetos de madeira e adornos de miçangas de vidro e sementes, além de outros produtos do MASP Loja.
Nesta edição, o estande do MASP estará localizado no 2º pavimento da Bienal, entre os estandes G7 e G8, com objetos de 25 povos indígenas das tribos: Apurinã, Arara, Baniwa, Baré, Guarani Mbya, Juruna, Kadiwéu, Karajá, Kayapó Mekrãgnoti, Krahô, Marúbo, Mehinako, Ofaié, Parakanã, Sateré-Mawé, Terena, Ticuna, Tukano, Tupiniquim, Waimiri-Atroari, Wauja, Yanomami, Yawalapiti, Waroe e Z’oé.
A predominância é de povos da Amazônia, mas há também de outras regiões e até mesmo do município de São Paulo (caso dos Guarani Mbya). Uma particularidade é a presença de refugiados – os Warao, originários da Venezuela, que têm migrado para o Brasil recentemente.
“Desde 2016, o MASP Loja possui em seu portfólio objetos feitos por designers, por povos indígenas e por artesãos em áreas rurais ou periferias urbanas. Os produtos são apresentados lado a lado, sem hierarquizações, espelhando a riqueza da nossa diversidade cultural. Para a SP-Arte, intensificamos e ampliamos os contatos com os povos indígenas, reiterando o nosso compromisso com a pluralidade da cultura brasileira”, pontua Adélia Borges, curadora-adjunta, MASP Loja.
SERVIÇO
Onde: Pavilhão da Bienal – Parque Ibirapuera, portão 3 – 2º pavimento da Bienal, entre os estandes G7 e G8
Quando: de 29 de março a 02 de abril
Horários: 29 e 30 março: das 14h às 20h; 31 março e 01 abril: das 12h às 20h; 02 abril: das 11h às 19h.
Ingressos: R$ 70 (inteira); R$ 35 (meia-entrada).