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MASP conclui projeto de conservação e restauro das obras de Frans Hals

Para retratar o processo de restauração das obras, o MASP está divulgando vídeos da evolução do projeto em suas redes sociais

Por Redação
Atualizado em 7 ago 2023, 11h58 - Publicado em 14 abr 2023, 16h00

Não é fácil fazer o trabalho de conservar obras de arte renomadas, mas esse é um trabalho que muitos museus precisam fazer com certa recorrência. Para mostrar como isso acontece, o MASP divulgou um vídeo que mostra a restauração feita nas obras do artista Frans Hals ao longo de 2022. A restauração foi feita em parceria com a fabricante de tintas AkzoNobel.

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As três obras, Maria Pietersdochter Olycan, O Capitão Andries van Hoorn e O Oficial sentado, datadas da década de 1630, foram doadas ao MASP em 1951 e possuem como contexto de produção o século 17, o chamado “Século de Ouro Holandês“.

Antes x depois Obra O Capitao Sentado
(Elizabeth Kajiya / Pedro Campos / Márcia Rizzutto/CASACOR)

Após uma série de análises científicas, diagnóstico do estado de conservação, tratamento de conservação e restauro e discussão dos resultados, as três obras de Hals retornam ao 2° andar do museu, na exposição permanente Acervo em Transformação.

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Antes x depois - Obra O Capitão Andries
Antes/Depois – Obra O Capitão Andries (Elizabeth Kajiya / Pedro Campos / Márcia Rizzutto/CASACOR)

Todas as pinturas contaram com um processo complexo, começando pela limpeza de vernizes, retoques e repintes antigos e por novos retoques, aplicados através do uso de resinas específicas para restauro utilizando pigmentos semelhantes aos originais.

Brasão do lado direito na obra O Capitão Andries
Brasão do lado direito na obra O Capitão Andries (Elizabeth Kajiya / Pedro Campos / Márcia Rizzutto/CASACOR)

Durante o processo de pesquisa da obra O Capitão Andries van Hoorn, o brasão no canto superior direito chamou a atenção. Trata-se de um elemento não-original, adicionado posteriormente à pintura. Mesmo não fazendo parte da intenção original do artista, a equipe de conservação decidiu manter o elemento por sua importância histórica e visual na composição — inclusive em sua relação com o público paulistano.

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O processo, acompanhado por um comitê científico internacional, composto por especialistas de diferentes museus e instituições, contou com o trabalho de duas conservadoras do MASP — Aline Assumpção e Sofia Hennen — e com a conservadora Liesbeth Abraham, do Frans Hals Museum.

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