Exposição “Lenora de Barros: Minha Língua” fica até abril na Pinacoteca

Lenora de Barros Minha Língua Pinacoteca de São Paulo — ‘Poema’ (1979) de Lenora de Barros. Obra faz parte do acervo da Bienal de Veneza. (Fabiana de Barros/CASACOR)

Em cartaz na Pinacoteca de São Paulo, a exposição “Lenora de Barros: Minha Língua” da artista visual paulistana continua de portas até 9 de abril, um domingo, no edifício Pina Luz. Reunindo cerca de 40 obras que discutem as relações entre o corpo e a linguagem, a exposição reúne desde trabalhos do início de sua trajetória até um comissionamento produzido especialmente para a ocasião.

Lenora de Barros (1953) Homenagem a George Segal, 1990:2013 — ‘Homenagem a George Segal’ (1975-2014) de Lenora de Barros. Registro fotográfico: Ruy Teixeira – Gomide&Co. (Ruy Teixeira/CASACOR)

Com curadoria de Pollyana Quintella, a exposição apresenta peças como “Homenagem a George Segal” (1975-2014) — obra emblemática da sua produção, fruto de um trabalho escolar que criticava a sociedade de consumo tomando como inspiração as obras do escultor homônimo. Estão inclusas ainda produções icônicas como a série “Procuro-me” (2003) e “Poema” (1979) – esta última, uma série fotográfica em seis atos que faz parte do acervo do museu que documenta um encontro íntimo e conflituoso entre corpo e máquina.

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Foi incluído também um trabalho inédito e exclusivo intitulado “A cara. A língua. O ventre” (2022). Trata-se de um vídeo composto de três atos em que Lenora explora diferentes situações com argila em diálogo com seu próprio corpo.

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