Arte e artesanato brasileiro estão disponíveis no site Boobam

Carregadas de simbolismo e história, peças de grandes mestres da arte e artesanato regional estão disponíveis para compra no site Boobam

Por Cristina Bava
4 ago 2020, 15h59

**1/5** Célio Freire de Sousa - Pirambu - Fortaleza - CE. *(Divulgação/CASACOR)*

**2/5** Kawakanamu Mehinako – Aldeia Kaupüna – Xingu - Gaúcha do Norte – MT. *(Divulgação/CASACOR)*

**3/5** José Lima Gomes - reconhecido com Seu Zezinho - Alto do Moura/Caruaru – PE. *(Divulgação/CASACOR)*

**4/5** Aberaldo Santos Costa Lima - Pão de Açúcar - AL. *(Divulgação/CASACOR)*

**5/5** Jasson Gonçalves da Silva - Belo Monte - AL. *(Divulgação/CASACOR)*

A riqueza da arte popular e do artesanato brasileiro vem sendo, finalmente, mais conhecida e valorizada entre todos nós e principalmente entre os arquitetos e designers de interiores do país. Parte desse mérito se deve a diversas iniciativas Brasil afora que são responsáveis não apenas pela valorização mas também pela divulgação e comercialização dessa produção. A Feira Nacional de Negócios do Artesanato, Fenearte, que acontece em Recife, é uma das maiores vitrines, que conecta o produtor diretamente ao mercado, ao colecionador e aos interessados em geral. “É uma grande oportunidade para o público conhecer o que há de mais genuíno em nossa cultura. Por isso, investimos também em trazer os artesãos de pequenas comunidades, num verdadeiro trabalho de pesquisa”, conta o arquiteto Carlos Augusto Lira, curador do evento.

Além da Fenearte, outras iniciativas acontecem em diversos formatos: feiras, galerias, bazares, lojas, mostras, etc. A boa notícia é que em meio a pandemia uma iniciativa virtual de venda acontece por meio do site de e-commerce Boobam. Ali a Oca, loja localizada em Caruaru, mereceu destaque. Uma seleção cuidadosa de peças de grandes nomes como Zé Bezerra, Aberaldo, Sil, Jasson, entre outros, foi feita por Leonardo Allouchie e agora ganha abrangência nacional. O arquiteto, fundador da Oca, começou a pesquisa pelo desejo de trazer em seus projetos um pouco da rica produção do artesanato regional e da dificuldade de encontrar peças de qualidade. “Meus projetos seguiam uma arquitetura autoral e regionalista, brasileira, por isso buscava inserir artesanato, e fui percebendo o quão difícil era chegar a esses artistas e seus locais de trabalho”, explica ele. Dessa busca nasceu a Oca, loja que se propõe a diminuir a barreira de acesso ao artesanato e arte popular brasileira de diversos artistas.

Feitas de matéria-prima natural, as obras apresentam ora um visual bruto ora delicados trabalhos com texturas pontilhadas. São muitos os atributos dessas peças sem esquecer de duas características essenciais da arte: inventividade e instinto. “Essas expressões regionais recriam tradições locais e heranças históricas, e caem bem em todos os ambiente, como uma memória de nosso país,” explica Leonardo Allouchie.

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