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Kengo Kuma apresenta arranha-céu escultural e icônico em Vancouver, Canadá

O edifício residencial de 43 andares apresenta uma estrutura curva revestida de painéis de vidro e alumínio

Por Redação
6 jul 2023, 18h00

O escritório de arquitetura japonês Kengo Kuma concluiu um arranha-céu em Vancouver, Canadá, com uma forma curva e um anfiteatro semi-fechado em sua base. Nomeado de Alberni, o edifício residencial de 43 andares apresenta silhueta “boolean scoops”, que foram incluídos tanto para preservar as vistas dos edifícios existentes no quarteirão quanto para trazer luz aos apartamentos mais profundos do arranha-céu.

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Kengo Kuma apresenta arranha-céu escultural e icônico em Vancouver, Canadá
(Ema Peter/CASACOR)

“O resultado é escultural e icônico, distinto no horizonte, mas também decorrente de razões de vizinhança e experiência”, disse o fundador do estúdio, Kengo Kuma.

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As laterais e a parte superior da estrutura são revestidas com painéis de vidro e alumínio, enquanto os apartamentos dentro da “concha” possuem longas varandas com detalhes em madeira. Os painéis são dispostos em diferentes camadas na fachada, criando um padrão visual texturizado que lembra um patchwork.

Kengo Kuma apresenta arranha-céu escultural e icônico em Vancouver, Canadá
(Ema Peter/CASACOR)

As vigas estruturais que correm pela fachada se estendem sobre o volume de entrada e se conectam com o solo, criando um espaço fechado onde um anfiteatro e um jardim de musgo foram criados.

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Kengo Kuma apresenta arranha-céu escultural e icônico em Vancouver, Canadá
(Ema Peter/CASACOR)

Os interiores dos espaços públicos são mínimos, com detalhes em pedra e madeira que fazem referência ao exterior da torre. As comodidades incluem piscina e uma sala de música com uma seleção de discos e alto-falantes embutidos nas paredes revestidas de cortiça. Um restaurante japonês também será inaugurado na torre.

Kengo Kuma apresenta arranha-céu escultural e icônico em Vancouver, Canadá
(Ema Peter/CASACOR)

Kuma disse que a estrutura está alinhada com muitos de seus trabalhos anteriores, que demonstram como grandes edifícios podem ser feitos a partir de uma série de “peças menores”.

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“Para nós, um edifício não é um objeto independente, mas uma série de relacionamentos possibilitados por ações arquitetônicas”, continuou. “Alguns veem um edifício; nós vemos conexões e atividades“.

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(Ema Peter/CASACOR)
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