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Casa Viva é uma instalação arquitetônica em constante movimento e mudança

O escritório Play Arquitetura procurou evidenciar e confrontar as múltiplas potencialidades da arquitetura, do design e da arte

Por Redação
6 abr 2022, 15h00
Casa Viva; Play Arquitetura; CASACOR Minas 2018; arquitetura; arte
(Jomar Bragança/CASACOR)

Projetada pelo escritório Play Arquitetura, em sua primeira participação na CASACOR Minas Gerais, a instalação intitulada “Casa Viva” propôs um espaço que, assim como uma casa comum, está em constante movimento e transformação.

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Casa Viva; Play Arquitetura; CASACOR Minas 2018; arquitetura; arte
(Jomar Bragança/CASACOR)

A base deste experimento foi um objeto arquitetônico construído no terceiro andar do edifício histórico, um local amplo coberto por um telhado cerâmico estruturado por grandes tesouras metálicas.

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Casa Viva; Play Arquitetura; CASACOR Minas 2018; arquitetura; arte
(Jomar Bragança/CASACOR)

O pequeno pavilhão temporário foi desenhado levando em conta o edifício original existente, extraindo dele novas possibilidades espaciais e arquitetônicas, evidenciando as relações entre a arquitetura existente e a nova, exterior e interior, luz e sombra.

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Casa Viva; Play Arquitetura; CASACOR Minas 2018; arquitetura; arte
(Jomar Bragança/CASACOR)

Além de suas características arquitetônicas, a instalação dotou de um caráter performático ao propor transformações semanais na sua ocupação interna, recebendo gradativamente móveis, obras de arte, plantas, objetos afetivos e memórias pessoais.

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Casa Viva; Play Arquitetura; CASACOR Minas 2018; arquitetura; arte
(Jomar Bragança/CASACOR)

O visitante foi convidado a acompanhar estas mudanças em companhia de uma anfitriã, a atriz Margareth Cardoso, que se apropriou do espaço e também incorporou modificações na sua personagem. 

Casa Viva; Play Arquitetura; CASACOR Minas 2018; arquitetura; arte
(Jomar Bragança/CASACOR)

A proposta procurou evidenciar e confrontar as múltiplas potencialidades da arquitetura, do design e da arte e suas interrelações com seus usuários, questionando a ideia de arquitetura como algo estático e emocionalmente apático.

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Casa Viva; Play Arquitetura; CASACOR Minas 2018; arquitetura; arte
(Jomar Bragança/CASACOR)

“Nós, profissionais que atuamos na criação deste universo, composto por espaço (arquitetura), coisas (design) e pessoas, precisamos estar conscientes das relações entre estes agentes e projetar buscando afeto, no sentido de afetamos uns aos outros nas nossas emoções e subjetividades”, conta o escritório.

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